O Tribunal da Relação de Lisboa é um órgão de soberania da República Portuguesa, criado em 1833, no contexto de edificação do estado liberal constitucional.
Com mais de cem magistrados e ultrapassando a centena de funcionários, funciona como um tribunal de apelação ou revista.
Encontra-se instalado desde as origens no edifício do Arsenal da Marinha, um imóvel projectado e construído após o grande terramoto que devastou Lisboa em 1755.
A Relação de Lisboa herdou parte do acervo documental e dos bens móveis da antiga Casa da Suplicação. Uma parte do património herdado e acumulado viria a sofrer danos irreparáveis num incêndio ocorrido em meados da década de 1940.
No universo do património preservado, destacam-se:
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Tela alusiva à justiça e mobiliário de estilo na Sala de Sessões da Relação de Lisboa, no espaço correspondente a uma parte das instalações onde funcionou até à década de 1950 o Tribunal de Contas.
Foto: Rosa Reis/TRL
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Relógio de caixa alta, proveniente do fabricante Strech Spielt, com 2,50m de altura.
Foto: Rosa Reis/TRL
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Ampulheta de prata proveniente da Casa da Suplicação, usada no despacho das mesas, com brasão da época de D. João V .
Foto: Rosa Reis/TRL
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Campainha do Regedor, com brasão do período de D. João IV.
Foto: Rosa Reis/TRL
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Escrivaninha de prata de finais do século XVIII, com salva, tinteiro e arreeiro de aparos, equipamento indispensável até à fase de mecanização da produção documental que só ocorre na Primeira República.
Foto: Rosa Reis/TRL
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Cunhos oitocentistas com selos metálicos de tipo prensa, considerados obrigatórios nos actos de autenticação e validação dos documentos recebidos, tramitados e emitidos pelo tribunal em representação do estado.
Foto: Rosa Reis/TRL
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Sinete ou carimbo de autenticação de documentos.
Foto: Rosa Reis/TRL
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